Em um trecho com 35 km de comprimento, que sai de São Paulo e vai na direção leste, foram reparadas estruturalmente as pistas entre os quilômetros 11 e 46. A camada de suporte de cimento, com 25 centímetros de espessura, estava fortemente danificada pelo intenso tráfego diário de aproximadamente 125.000 veículos em cada sentido, 15% dos quais de carga pesada.
Reciclagem a frio in-plant demonstra ser a solução ideal
A Ecopistas e a Fremix Engenharia e Comércio Ltda., empresa responsável pela recuperação, decidiram-se pela tecnologia com os melhores resultados e o menor tempo de implantação: reciclagem com espuma de betume, fabricada na usina misturadora móvel para reciclagem a frio KMA 220 da Wirtgen.
Ao escolher o método de recuperação, foi necessário também ter em mente uma restrição significativa: nos dias de semana, as obras na SP-070 deveriam limitar-se a um período noturno de 8 horas, das 21 às 5 h, uma vez que mesmo pequenos bloqueios para obras são capazes de causar engarrafamentos enormes. Assim, as condições de tempo escasso eliminaram a possibilidade de construção de uma camada de asfalto espessa. Nos processos de reparação convencionais, os blocos de asfalto mais espessos precisam resfriar-se por aproximadamente 4 dias. No caso do concreto, o endurecimento leva ainda mais tempo. Com a tecnologia Wirtgen de reciclagem a frio, foi possível recuperar a via trecho por trecho, liberando os mesmos logo em seguida para o tráfego.
"Devido ao fluxo intenso entre a saída de São Paulo e o aeroporto, não se pode interromper nenhuma pista durante o dia. Por isso, o trabalho foi realizado durante a semana à noite e nos fins de semana" - explica Elio Cepollina Júnior, diretor comercial da Fremix. Mais uma vantagem: devido à rápida implementação, ao número reduzido de viagens de transporte e à reciclagem total do material fresado, o processo também é altamente econômico e ecológico.